Paris · Brincadeira D’Angola 2025
A Brincadeira D’Angola 2025 realizada pelo CEDANZE AJPP-CECA · Mestre Faísca, é um Encontro internacional que acontecerá de 13 à 15 de junho na cidade de Paris, como objetivo de reunir na França: mestres, professores, trenéos, alunos, diferentes povos e culturas, realizando: Vivências de Capoeira Angola / Samba e debates sobre benefícios gerados pela prática desse esporte, o respeito as regras, ritmos e aos valores da Capoeira Angola tradicional.
Iremos apresentar no evento a competencia dos alunos(as) franceses para os mestres e professores convidados, e finalizaremos com uma Vadiação de Capoeira de Angola tradicional e Samba de Roda aberta ao público.
O evento, Paris · Brincadeira D’Angola 2025, é um intercâmbio geracional, social e cultural, proporcionando à todos participantes e espectadores acesso aos segredos dos valores civilizatórios da cultura afro-brasileira contidos na Capoeira Angola, como : Ancestralidade, oralidade, musicalidade, coletividade, expressão corporal, e outros que geram a energia vital, o axé.
O evento será transmitido on-line, e contribuirá para a divulgação qualificada da Capoeira Angola tradicional que é pouco conhecida internacionalmente !
Eventos dessa natureza fortalece a educação e contribui para economia do país. Como parte do programa do evento, no ultimo dia iremos fazer um tour pela cidade de Paris, com uma bela caminhada ao lado do Rio Sena. Nossos convidados da America Latina e da Europa, descobrirão os principais locais e monumentos de Paris !
Contamos com sua presença no Paris · Brincadeira D’Angola 2025, aonde todos(as) serão bem vindos.
Cordialmente, Mestre Faísca
<< PROGRAMAÇÃO >>
Exposição photos · evento on-line · vídeo · convívio · entrega de medalhas · turismo

13/06 Sexta-feira Centro Archipelia / Parc Belleville – 20e
18h – 21h Projeção de vídeo, e vadiação de Capoeira Angola tradicional na abertura do Paris · Brincadeira D’Angola 2025.
14/06 Sábado Gymnase Hervé Rozental – 20e.
09h – 12h Vivência: Capoeira Angola, Samba de Roda e Percussão. Debate sobre benefícios gerados pela prática do esporte, e o respeito as regras, ritmos e aos valores da Capoeira Angola tradicional.
13h – 16h Vivência do saber da Capoeira Angola tradicional com o Mestre Faisca na técnica do Mestre João Pequeno de Pastinha. Diálogo de corpo na roda, canto, ritmo, movimento e respeito as regras.
Aberto ao público gratuito Centro Archipelia – 20e
17h Vadiação de Capoeira Angola tradicional
18h45 As crianças de 3 à 8 anos em cena
20h Samba de Roda do recôncavo baiano
15/06 Domingo · Turismo
11h – 20h Caminhada ao lado do Rio Sena e visita aos locais ícones de Paris com os nossos convidados da America Latina e da Europa, e jantar em um restaurante (à definir)
Centre Socio-Culturel Archipelia
17, rue des Envierges · 20e
74, rue des couronnes
N.B.: Se registrem no evento, e se juntem a nós!

VÍDEO DE PARIS “A CIDADE LUZ”
HISTÓRIA DA CIDADE DE PARIS
A história de Paris começa com sua criação pela tribo celta de Parisii. A história da cidade tem sido uma série de revoltas e revoluções.
PRIMEIRAS ETAPAS
A história de Paris remonta ao ano 259 a.C., quando a pequena tribo dos Parisii fundou a cidade na margem direita do rio Sena. Este primeiro povo de pescadores caiu nas mãos dos romanos que fundaram a cidade de Lutèce no ano 52 aC.
A cidade só tomou o nome de Paris no século IV. Durante esta época, a lenda conta que a cidade resistiu à invasão de Attila graças à intervenção de Santa Genoveva (a santa padroeira da cidade).
Clovis, rei dos francos, decidiu fazer de Paris a capital do país no ano 508. E foi no ano de 987 que se instalou a dinastia capetiana até 1328.
Paris ganhou importância ao longo do século XI, graças ao comércio de prata e à sua localização geográfica que cruzou a rota de muitos peregrinos e comerciante.
REVOLTA E REBELIÕES
No início do século XII, estudantes e mestres confrontaram-se com a autoridade episcopal e formaram a corporação «universitas». Luís IX concedeu a Robert de Sorbon a fundação da «Sorbonne». Desde então, Paris tornou-se uma cidade universitária.
Paris viveu três revoltas durante o século XIV: a Rebelião dos Comerciantes de 1358 (liderada por Etienne Marcel), a Revolta dos Maillotins de 1382 (revolta dos cidadãos contra a opressão fiscal) e a Revolta dos Cabochiens de 1413 (também liderada pelos comerciantes). Esta série de revoltas está listada na Guerra dos Cem Anos.
Além dos conflitos que provocaram milhares de mortes, a capital francesa era em 1328, a cidade mais populosa da Europa, até que sua população foi dizimada pela Peste Negra. Na sequência da Guerra dos Cem Anos, Paris foi devastada e Joana d’Arc não conseguiu libertar a cidade dos ingleses e seus aliados (os borgonheses).
Apesar da presença da Corte no Vale do Loire, a cidade continuou a se expandir de forma desconexa. Foi só em 1528, quando o rei Francisco I estabeleceu sua residência oficial em Paris, que a cidade se tornou a maior do Ocidente.
24 de agosto de 1572 foi a data de um evento trágico, mais conhecido como o Massacre de São Bartolomeu – o massacre em massa dos protestantes (huguenotes) organizado pelos reis da França. Este episódio trágico continuou por vários meses em outras cidades.
Nesse mesmo ano, Margarida de Valois, irmã do rei da França, casou-se com Henrique de Navarra (chefe da dinastia dos huguenotes), o que permitiu reduzir os conflitos. No entanto, em 1588, os franceses católicos confrontaram-se com o rei Henrique III, dia que foi nomeado «Dia das barricadas». O rei foi assassinado e Henrique de Navarra tomou o trono.
Em 1648, o empobrecimento geral da população levou o povo a insurgir-se contra o rei – este foi o segundo «Dia das barricadas». Este evento marcou o início da «Fronde», uma série de guerras civis que tiveram lugar no país entre 1648 e 1662. Quinze anos depois, o rei Luís XVI decidiu transferir a corte para Versalhes.
O DECLÍNIO DA MONARQUIA
Após o período da «Fronde», a pobreza espalhou-se por toda a cidade. Ao mesmo tempo, a corrente de pensamento da época correspondia à do Iluminismo, cujos princípios fundamentais se baseavam na razão, na igualdade e na liberdade.
A pobreza combinada com as novas ideias veiculadas pela corrente do Iluminismo – cujo movimento foi iniciado por filósofos e literários como Voltaire, Rousseau, Diderot ou Montesquieu – favoreceram grandemente o desejo de promover uma igualdade socioeconômica. Estas circunstâncias levaram o povo francês a fazer a Revolução e provocaram o declínio da monarquia de direito divino.
Em 14 de julho de 1789, os parisienses atacaram a Bastilha, símbolo do absolutismo monárquico, e foi em 3 de setembro de 1791 que a primeira Constituição foi promulgada na história da França. Esta não mais conferia ao rei o poder executivo e o direito de veto contra as leis aprovadas pela Assembleia Legislativa.
Em 10 de agosto de 1792, após vários assaltos, o povo tomou o Palácio das Tulherias e a Assembleia Legislativa suspendeu as funções constitucionais do rei. O novo parlamento aboliu a monarquia e proclamou a República. Em 17 de agosto de 1795, foi promulgada uma nova Constituição que conferia o poder executivo ao Diretório.
PARIS DE NAPOLÉON
A nova Constituição teve forte oposição dos grupos monárquicos e jacobinos. Várias revoltas eclodiram em Paris, todas reprimidas pelo exército.
No entanto, em 9 de novembro de 1799, o exército não conseguiu reprimir a rebelião do general Napoleão Bonaparte, que derrubou o Diretório para estabelecer um consulado.
Em 15 anos de Império Napoleônico, Paris conheceu uma época de grande expansão: a praça do Carrossel foi ampliada, dois arcos de triunfo foram erguidos, bem como uma coluna, a bolsa e outros mercados e matadouros.
As guerras napoleónicas, que levaram consigo o Império de Napoleão, terminaram em 20 de novembro de 1815, após a derrota final, durante a batalha de Waterloo e o Segundo Tratado de Paris em 1815.
PARIS DE NAPOLÉON
Após a derrota de Napoleão, a França atravessou um período difícil que resultou em uma forte instabilidade política, até o golpe de 1851 que impulsionou Napoleão III ao poder. Durante os seus 17 anos no governo, o Presidente promoveu fortemente o desenvolvimento urbano.
Com a chegada de Napoleão III e a eleição do Barão Haussmann como prefeito da cidade, Paris conheceu grandes mudanças em termos de estilo arquitetônico e estrutura urbanística: o centro foi reconstruído e os seus muros foram destruídos para dar lugar a um território urbano mais vasto.
Em 28 de janeiro de 1871, as tropas prussianas cercaram Paris e, alguns anos depois, a Terceira República foi proclamada. Com o novo governo no poder, Paris conheceu uma fase de desenvolvimento econômico que permitiu incentivar a construção da Torre Eiffel em 1889, o emblema da cidade conhecido em todo o mundo.
A ÉPOCA CONTEMPORÂNEA
A partir do século XX, ocorreram muitas mudanças na capital com a reconstrução de diferentes bairros da cidade destruídos pelas duas guerras mundiais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a cidade resistiu a numerosos bombardeios. Em 1940, Paris ocupada pelos nazistas sofreu vários danos. No entanto, em 25 de agosto de 1944, os parisienses conseguiram libertar a capital.
Durante a guerra da Argélia, Paris conheceu novamente muitas agitações com violentas manifestações contra a guerra e numerosos atentados da OAS (Organização do Exército Secreto).
Paris também foi palco do que se chamou de “Maio 68”, a série de greves e manifestações que tiveram lugar durante os meses de maio e junho de 1968. Foi a maior revolta estudantil da história da França, e certamente da Europa Ocidental.
Um dos últimos acontecimentos notáveis na capital foi a revolta de março de 2006, quando os estudantes saíram às ruas para protestar contra a reforma do mercado de trabalho.
Em novembro de 2015, Paris foi vítima de um evento trágico: os ataques terroristas na capital e seus arredores, em Saint-Denis, onde 137 pessoas perderam a vida e 415 ficaram feridas.
